Ponto zero

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Ênio (Sandro Aliprandini) tem quase quinze anos e precisa lidar com a chegada da vida adulta que se aproxima, enquanto tenta superar os traumas da infância, que incluiam acreditar em fantasmas, coisa que ele não faz há muito tempo. Ao roubar o carro do pai, ele desafia uma noite tempestuosa que o levará a um encontro com o destino quando tenta escapar de uma claustrofóbica cena familiar.

Com Sandro Aliprandini, Patricia Selonk, Eucir de Souza e mais.

Título original: Ponto zero

  • Data de lançamento: 26 de maio de 2016 (Brasil)
  • Direção: José Pedro Goulart
  • Roteiro: José Pedro Goulart
  • Gênero: Drama
  • País: Brasil
  • Duração: 94 min
  • Classificação: 14 Anos
  • Orçamento: $-

Personagens em destaque: Ênio Sandro Aliprandini, Mãe Patricia Selonk e Pai Eucir de Souza.

Sempre deixo bem claro, que os artigos postados nesse blog, não são críticas, e sim, opiniões. Porque uma crítica, seria: "a atividade de examinar e avaliar minuciosamente uma produção artística, literária ou científica, bem como costumes e comportamentos.".

E para isso, é preciso que se tenha uma boa experiência técnica e dedicação para isso. Por que estou falando sobre isso? Pelo simples fato, que esse longa tem que ser avaliado minuciosamente.

Como o filme A bruxa, que estreiou em março desse ano, é preciso que se conheça a intenção do diretor, antes de assistir.

Existem vários tipos de filme no cinema, e nisso que encontramos a beleza do mesmo. O longa é do tipo complexo e metafórico, e é preciso estar preparado ao ir no cinema ver um filme desse tipo.

Tem dias que não estamos aberto a qualquer tipo de filme. Quando assiste ao filme, tenho que ser sincero que queria mais entretenimento. Como não tinha pesquisado sobre o longa, por isso que disse que é bom conhecer a intenção do diretor, antes.

Eu já sou mais fã de filmes existenciais , reflexivos e com um sentido linear no roteiro(que direcione o espectador, mas que não crie possibilidades que confundam a ideia do filme).

Como fui assistir, despreparado sobre a intenção do filme e durante o longa, meu raciocínio tomou outro rumo, achando que era algo mais ligado a mãe e esperando uma revelação chocante. Com certeza, minha experiência com o filme não foi boa. Acredito que houve um exagero na simbologia, me fazendo perder o foco.

O longa tem seus méritos e é merecedor de prêmios. Consegue fazer um bom trabalho na questão de fotografia, usando muito bem as luzes durante a noite. O trabalho dos atores é inquestionável, sendo um grande diferencial do filme.

E com certeza, o diretor fez um bom trabalho. Só tendo alguns detalhes que poderiam ser revistos, principalmente a demora em algumas cenas. Pouco elenco, poucas falas e cenas longas com a mesma situação, acaba ficando cansativo.

Por não ser o meu tipo de filme favorito, como citei acima. Considero como um bom trabalho, que tem seus méritos principalmente na fotografia, que é um ponto muito revelante pra mim.

Sendo aquela questão, se eu não gosto do segmento de terror, por exemplo, não quer dizer que todos os longas dessa categoria, são ruins.

Não posso deixar de falar da trilha sonora, sob o comando de Leo Henkin, que fez um excelente trabalho. A parte técnica do filme, é de grande inspiração.

Conclusão

Para quem é fã de filmes complexos e metafóricos, esse filme é uma boa dica. Tem muitos elementos técnicos, satifatórios. Conta com uma direção que se preocupou com muitos detalhes, e é muito legal ver que é uma produção nacional.

E mais um vez, falo sobre os atores, que foram muito bem e contribuíram muito para o longa.