Mulheres no poder

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Maria Pilar (Dira Paes) vê uma grande oportunidade de ganhos na licitação de um projeto. Após entrar em contato com a ministra Ivone Feitosa (Stella Miranda) em busca de maiores informações, Maria é orientada a conversar com a secretária-executiva do ministério, Madalena (Milena Contrucci Jamel), para acertar uma armação. Mal sabe ela, porém, que Madalena tem seu próprio plano para se dar bem sozinha.

Com Dira Paes, Stella Miranda, Milena Contrucci Jamel, Totia Meirelles, Gabrielle Lopez, Elisa Lucinda, Chica Xavier, Maria Helena Pader, Paulo Tiefenthaler, João Velho, Roberto Maya, Camilo Bevilacqua e mais.

Título original: Mulheres no poder

  • Data de lançamento: 12 de maio de 2016 (Brasil)
  • Direção: Gustavo Acioli
  • Roteiro: Gustavo Acioli
  • Gênero: Comédia
  • País: Brasil
  • Duração: 98 min
  • Classificação: 12 Anos
  • Orçamento: $-

Personagens em destaque: Maria Pilar Dira Paes, Ivone Feitosa Stella Miranda, Madalena Milena Contrucci Jamel e Laila Gabrielle Lopez.

Já alerto que não é um filme para desavisados. Se você for assistir ao filme sem ter uma prévia do que ele quer passar, irá ficar com uma grande dúvida, se é um filme machista ou feminista.

E na verdade, a ideia é fazer uma sátira do que acontece na realidade parlamentar, mostrando que o caráter muda de acordo com o ganho de poder.

Segundo o diretor e roteirista Gustavo Acioli, a ideia de se ter esse meio da política ocupado por mulheres, daria mais graça e permitiria criticar mais o mundo político. O mesmo revela que não se trata exclusivamente da nossa época atual e sim, de um vício que temos na política, desde a independência.

Então, o fator mulheres, se explicado como citei acima, temos uma visão mais clara do porquê do foco. Mesmo assim, fica bem discutível, se não foi um tiro no pé. Afinal, para desavisados, se tem muita munição para guerra de sexos e levantamento de bandeiras.

Mesmo pela incrível coincidência do filme ser lançado um dia após o afastamento da Dilma Rousseff, da presidência do Brasil. O longa foi gravado em 2014, mas só tendo o seu lançamento agora.

Sinceramente, sabendo do motivo do foco ser em mulheres e o enredo ser bem curto, mesmo se tendo assuntos que o filme aborda como: Nepotismo, corrupção, delação premiada e mais. No momento em que vivemos, o longa nos dá a ideia de que se ligarmos a televisão e tivermos uma reportagem sobre política e irmos no cinema para descontrair, vamos ver a mesma coisa. Então, sendo uma comédia, fica estranho rir da própria desgraça.

Conclusão

Posso até pesquisar mais sobre os motivos por trás do longa, para melhorar a opinião, mas creio que não irá mudar muito. A partir do momento que se tem um foco e o mesmo tem um motivo que não faz sentido (pelo menos na minha visão), tudo perde a lógica. Sou relutante em falar mal de algum filme, porque sei que tem muita coisa por trás da produção, mas não consigo ver um ponto positivo nesse.