Em nome da lei

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Um jovem juíz (Mateus Solano) federal recém-chegado na cidade de Fronteira, disposto a desmontar um esquema de contrabando e tráfico de drogas na região. Para prender Gomez (Chico Diaz), ele vai contar com a ajuda da procuradora Alice (Paolla Oliveira), por quem se apaixona, e da equipe do policial federal Elton (Eduardo Galvão).

Com Mateus Solano, Chico Diaz, Paolla Oliveira, Eduardo Galvão, Emílio Dantas, Silvio Guindane, Paulo Reis, Roberto Birindelli e mais.

Título original: Em nome da lei

  • Data de lançamento: 21 de abril de 2016 (Brasil)
  • Direção: Sergio Rezende
  • Roteiro: Sergio Rezende
  • Gênero: Ação, Drama e Suspense
  • País: Brasil
  • Duração: 115 min
  • Classificação: 14 Anos
  • Orçamento: $-

Personagens em destaque: Vítor Mateus Solano, Gomez Chico Diaz e Alice Paolla Oliveira.

De início, tenho que falar que gostei do roteiro. É difícil ver um filme nacional de praticamente 2 h, e ainda mais que se mantém em um ritmo interessante.

Vejo que ainda temos muito a evoluir nas cenas de tiroteio e tensão policial. As cenas presentes no filme, me lembrou muito o filme recente Operações especiais. Que infelizmente não consegue passar a tensão e realidade do momento. Temos aquela impressão de marcas no chão a se seguir e falta de ensaio. Nos filmes nacionais, eles se prendem a um ângulo. Lado 1 de frente ao lado 2 e larga o dedo.

Mas vamos aos pontos que o cinema nacional, mostra mais experiência e recursos disponíveis. Os diálogos e sequências nos deixam em um ritmo de fácil compreenssão. Foi bem interessante, sentir que mesmo com 2 h de filme, as cenas foram rápidas. Ainda estou tentando entender, como se passou tão rápido com muito conteúdo. Algumas cenas nos dão a impressão que poderiam ter sido mais trabalhadas, mas por uma questão de orçamento. Então, sempre considero esse ponto e tento relevar.

Os pontos fracos ficam nas questões já citadas acima. Gosto de colocar a culpa no orçamento.

Temos que levar um ponto importante em consideração, que o longa é baseado em fatos reais. Sendo inspirado na história de 2011, quando o juíz Odilon de Oliveira, que declarou guerra contra o crime organizado na cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai.

Segundo o próprio Diretor/Roteirista, ficou fascinado com a hstória e ao escrever foi se baseando no que o juíz tinha lhe dito e coisas de sua imaginação.

Talvez, uma questão que ficou pendente no roteiro, seria um pouco da história do juíz, que o levou a ser determinado assim. Mas como o filme já teve suas 2 h de duração, acredito que tem seus motivos para não entrarmos em mais detalhes.

Em um resultado do total, o filme é muito bom. Não apelou, teve suas dificuldades de produção, mas se manteve bem linear na montagem final.

Quem arrancou gargalhadas e se fez notável no filme, foi Gustavo Nader. Esse cara mostrou que não é preciso ter papel grande para chamar a atenção. Ator e dublador brasileiro, que pode parecer familiar quando ele começar a falar no filme. O mesmo será reconhecido por fazer a voz de Leonard - The Big Bang Theory, entre vários personagens de animações, séries e filmes.

Conclusão

Um bom filme brasileiro, que tendo um orçamento maior, seria perfeito (imho). Vale a pena ir no cinema e assistir. Boas atuações e roteiro que nos mantém focados, mesmo com alguns pequenos furos (como é o caso do entrar na festa e ficar no jardim "vendo o filme vai entender"). Como já disse, gosto de jogar a culpa para o orçamento.