As Tartarugas Ninja - Fora das Sombras

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Após os acontecimentos do primeiro filme, as Tartarugas Ninja e April O'Neil (Megan Fox) chamaram a atenção de vários vilões que estavam entocados na cidade. Destruidor se une à novos malvados que não estão satisfeitos com as ações dos justiceiros, como o cientista Dr. Baxter Stockman (Tyler Perry). Além disso, a turma ainda enfrentará uma ameaça alienígena chamada Krang, um ser da Dimensão X que deseja dominar a cidade de Nova York.

Com Megan Fox, Stephen Amell, Noel Fisher, Alan Ritchson, Jeremy Howard, Brian Tee, Gary Anthony Williams, Tyler Perry, Laura Linney, Will Arnett e mais.

Título original: Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows

  • Data de lançamento: 16 de junho de 2016 (Brasil)
  • Direção: Dave Green
  • Roteiro: Josh Appelbaum e André Nemec
  • Gênero: Aventura e Ação
  • País: EUA
  • Duração: 112 min
  • Classificação: 10 Anos
  • Orçamento: $135 milhões

Personagens em destaque: Michelangelo Noel Fisher, Raphael Alan Ritchson, Donatello Jeremy Howard, Leonardo Pete Ploszek, Splinter Tony Shalhoub, April O'Neil Megan Fox, Casey Jones Stephen Amell, Vernon Fenwick Will Arnett e Destruidor Brian Tee.

Já podemos assistir a continuação da franquia que teve início com o primeiro longa em 2014. Como muitos já sabem, essa franquia é um reboot da série de filmes das Tartarugas Ninja, lançada nos anos 90.

Quem teve oportunidade de assistir, vai lembrar com nostalgia dos longas, como: As Tartarugas Ninja(1990), As Tartarugas Ninja II: O Segredo de Ooze(1991) e As Tartarugas Ninja 3(1993).

Também tivemos o longa As Tartarugas Ninja - O Retorno(2007), mas por se tratar de animação, prefiro pensar que a série só teve 3 filmes. :)

Primeiro vou falar os motivos que acredito que o longa citado nesse artigo, não é bom. Depois vou dizer, porque vale a pena ver.

Vou começar dizendo o maior pecado do longa que está em uma pré-estreia de uma semana, várias salas e horários(pra mim, isso não é pré-estreia).

É automático fazer comparações com a franquia Transformers, pelo simples fato do produtor ser o Michael Bay e a referência feminina do filme ser a Megan Fox.

Então, o maior pecado da produção, foi exagerar na grandiosidade de efeitos e enredo. Por questões óbvias, quem assistiu a série dos anos 90, irá rejeitar um pouco essa franquia, por apelar para o CGI e não ter a nostalgia de ser uma produção vista na infância. Portanto, as pessoas que não tem as referências dos anos 90, verá essa série com outros olhos.

Tenho que concordar que o CGI traz muitas possibilidades, mas em filmes como esse, se tornam um Tapa roteiro. No primeiro longa de 2014, temos aquele primeiro contato que é preciso contar a origem e história. Agora no segundo, já temos mais ação, sem muita necessidade de explicações.

Só que exageraram um pouco nisso. Krang, aparece do nada. E da mesma forma que aparece, some. O Destruidor, foi bem insterpretado por Tee, mas da mesma forma que o colocaram como o vilão, fizeram o mesmo para o colocar como o nada. Então, quanto ao roteiro, só posso dizer que se tirar o CGI, não temos nada.

Mesmo que nos anos 90, os pensamentos eram diferente, orçamento mais baixo e as produções serem até um pouco toscas, tínhamos uma produção com mais criatividade, mais roteiro e uma sensibilidade maior em relação a história. Não apenas uma mega produção feita em computador, que só mostra como o CGI, está avançado.

Fico muito mais satifeito ao assistir os 3 filmes dos anos 90, com o clima mais realista(mesmo sendo fantasias), um roteiro menos fantasioso, mistura musical, figurinos e tiradas de comédias mais espontâneas.

Então, o primeiro ponto foi ter transformado as Tartarugas Ninja em Transformers. O segundo ponto seria April O'Neil. Em 1990, temos a Judith Hoag e em 1991/1993 a Paige Turco, para a interpretação do papel. Nessa questão vou ser direto, Mega Fox é bonita e só. Infelizmente, a direção contribuiu para essa visão. Mais um ponto para a série dos anos 90, que não sensualizam tanto a personagem da April, e a deixavam ter tanta importância, quanto as tartarugas.

Quanto ao Casey, acho difícil alguém fazer melhor que Elias Koteas, mas Stephen Amell, não faz feio. Quase quebrou o limite entre o cara durão e o brincalhão, que Koteas faz muito bem, mas vou considerar que foi uma falta de comunicação entre roteiro e direção.

Para o artigo não fica muito extenso, vamos ao ponto positivo. O ponto é que vale como entretenimento. Você tem ação, comédia em sua maior parte por conta do Michelangelo, um bom trabalho do CGI(principalmente nas águas do Brasil) e rostos conhecidos.

Conclusão

A preguiça para deixar tudo na mão do CGI, está sendo uma coisa preocupante para o rumo que o cinema está indo, mas os estúdios estão querendo ver lucros. :/

O que vai fazer você assistir o longa nos cinemas, é apenas a nostalgia de ver os filmes, desenhos animados e jogar no video-game durante a sua infância.

IMHO, pegar os 3 filmes dos anos 90, pegar o cobertor ou casaco (porque o frio chegou e ficou) e assistir com amigos ou sei lá, é a minha melhor dica que posso dar.